sexta-feira, 30 de abril de 2010

A cicatriz

Naquele dia ele se sentiu totalmente sozinho, sentiu-se como se ninguém mais no mundo desse importância a sua existência.
Sentiu-se abandonado não só pelos amigos mais também pela família. Passava pelas pessoas e com as quais conversava colocava graça em suas tragédias, as pessoas riam mais sequer notavam a dor que se passava naquele ser que sentia-se tão insignificante. Ele continuou sua busca incessavel por alguém que realmente o entendesse que realmente ligasse para sua existência. Às vezes não agüentava e desabafava para a pessoa mais próxima como realmente se sentia cada vez ele se distanciava da sociedade, sentia-se cada vez mais só. Ele tinha amigos, mas sabia que cada um tinha sua própria vida a ter que viver, não queria ser um fardo para, mas ninguém.
Ele pensou em se matar, fugir, destruir sua vida, ele sabia que se pedisse ajuda aos amigos errados o ajudariam com isso com muito prazer.
Ele queria que alguém o salvasse daquele poço sem fundo que estava prestes a cair.
No fim por mais que não o admitisse encontrou alguém que o entendia, o considerava eo amava. Sabia que no seu coração ficaria sim a cicatriz do grade buraco que fora aberto ali, mais era a única coisa que restaria somente uma cicatriz.

Dedico este post a Rafael Ferezini meu amigo confidente para sempre de sua querida amiga Thaís.

"Somente quem passa pelo gelo da dor chega à inocência do amor." (Chiara Lubich)

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