segunda-feira, 12 de abril de 2010

Como um simples abandono.

Naquela manhã ela observava o corredor lotado, conhecia todos os rostos, ela via as pessoas rindo, brincando, sorrindo, pulando e falando. Nenhum rosto prestava atenção nela, derrepente um sentimento estranho rondou seus sentidos. "Solidão." Uma voz em seu subconsiente falou; suas pernas penderam , um tremor passou pelo seu corpo, sua costa se arrastou pela parede branca, ela se viu sentada observando atentamente cada rosto, "Seus amigos ?" "Não." Ninguem sequer a olhava, estavam destraidos demais.
Uma ou duas pessoas a olhou, ou sorriu mais ninguem falou com ela, na maioria das vezes passavam reto. Ela levantou-se não suportava mais a solidão, levantou-se e observou a multidão que se jutava aquele pequeno corredor que mais es parecia com um hospital. Andou até a curva que se formava no fim e foi-se, abandonou as pessoas que um dia ela admirou, mais que à abandonaram antes.

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